segunda-feira, 28 de novembro de 2011

VENDA DE BEBIDAS ALCOÓLICAS NAS FESTAS DA IGREJA

Como bispo de Joinville (SC), D. Orlando Brandes (hoje Arcebispo de Londrina, PR) escreveu uma Carta aos seus diocesanos pela qual condena o uso de bebidas alcoólicas nas festas da igreja. O texto chegou a PR via Internet. Dado o alto valor desse documento, transcrevemo-lo a seguir.
O USO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS NAS FESTAS DE IGREJA
O alcoolismo é uma doença. É a primeira e a mais consumida de todas as drogas. É alarmante o índice de jovens, mulheres e adultos dependentes do álcool. Mortes no trânsito, violência familiar, infidelidade conjugal e doenças derivantes do álcool, são conseqüências negativas do hábito ou da dependência de bebidas alcoólicas. Grande parte do setor de ortopedia dos hospitais, é ocupada por acidentados alcoolizados. Os gastos públicos são astronômicos, e poderiam ser evitados se houvesse mais conscientização.
As escolas e estádios proibiram o uso de álcool em suas festas. A CNBB promoveu e apoiou a Pastoral da Sobriedade e coordenou a Campanha da Fraternidade “Vida Sim, Drogas Não”. No texto-base está dito pela CNBB: “A pior das drogas é o alcoolismo”. Não podemos em nossas festas lucrar com dinheiro da pior das drogas e com festas mundanas, eu levam o nome de “festa de Igreja”.
Depois de três anos de conscientização, através de reuniões, assembléias pastorais, conselhos de pastoral e o aval do clero, A Assembléia Diocesana de Pastoral votou unanimemente em favor das festas sem álcool. Doze razões foram elencadas em carta enviada às comunidades para aprofundamento da questão. Eis os doze pontos:
1. O alcoolismo é uma doença. Nós somos pela defesa da vida, da saúde e da boa convivência humana. O quinto mandamento da lei de Deus manda: “Não matarás”. O álcool mata o alcoólatra e muitas vezes ele mata os irmãos em casa, nas festas, no trânsito e nas brigas.
2. O alcoolismo já está atingindo a juventude, as mulheres e também pessoas da Igreja. Não podemos continuar dando mau exemplo em nossas Igrejas e colaborar com o prejuízo das pessoas.
3) Temos na CNBB e nas Dioceses a Pastoral da Sobriedade. Na diocese de Joinville, temos a Pastoral Antialcoólica. Permitir bebidas nas festas é um contra-testemunho e uma contradição com estas Pastorais.
4) Não somos contra festas. Pelo contrário; o que queremos é que nossas festas sejam verdadeiramente religiosas, sadias, agradáveis, num espírito de família e de boa convivência. Nos lugares onde foram tiradas as bebidas alcoólicas, as festas melhoraram em tudo.
5) Para tirar as bebidas alcoólicas, é preciso implantar bem o dízimo nas comunidades. Onde o Dízimo é bem organizado, melhorou em muito o lado econômico da comunidade e pode-se então abolir as bebidas alcoólicas das festas sem prejuízo financeiro. O segredo está na boa implantação da Pastoral do Dízimo.
6) As festas com bebidas alcoólicas, mais a contratação de músicos, cantores e conjuntos musicais, acabam sendo muito dispendiosas. E a maior parte do lucro não fica na comunidade. Não podemos mais continuar apoiando coisas do mundo, nas festas religiosas. “Detesto vossas festas, tornaram-se uma carga que não suporto mais” (Is 1, 14).
7) O povo e a comunidade, aprovam a abolição das bebidas alcoólicas em nossas festas. Quem ainda quer fazer festa com bebidas alcoólicas são as lideranças mais antigas, que não conhecem as novas experiências, de festas sem álcool. Algumas vezes pessoas da Igreja também não estão ainda bem convencidas no assunto. Geralmente quem bebe, são pessoas que não freqüentam a comunidade. Elas aparecem nas festas, depois não participam da comunidade.
8) As Paróquias e comunidades que já tiraram as bebidas alcoólicas de suas festas, começaram primeiro conscientizando a comunidade, e paralelamente implantaram a Pastoral do Dízimo. Algumas fizeram uma votação, ou melhor, um plebiscito. Tudo deu certo. O povo está feliz, e as finanças aumentaram, sem as bebidas alcoólicas nas festas.
9. Tirando as bebidas alcoólicas, estamos dando bom exemplo para outras religiões, colaborando com a saúde pública, sendo coerentes com nossa fé e nossas Pastorais.
10. Após alguns anos de conscientização, a Assembleia Diocesana de Pastoral, em 2005 votou pela abolição de bebidas alcoólicas em festas de Igreja. Padres e lideranças, devem dar oportunidade de conscientização da comunidade sobre este assunto.
11. “Não vos embriagueis, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5, 18). A experiência tem mostrado que suco de uva e outras bebidas substituem as bebidas alcoólicas. Para maior clareza, decidimos que, se alguém aluga salões da Igreja para casamentos e outros encontros, consideramos que tais festas não são promoção da Igreja e por isso o uso de bebidas alcoólicas é da responsabilidade dos encarregados da festa.
12. Percebemos também que nas comunidades onde o pároco assume a responsabilidade de tirar as bebidas alcoólicas, o povo aceita e as lideranças se rendem. Onde o Padre fica neutro ou é contra, é quase impossível a mudança do hábito.

Humildade e Orgulho

A virtude da humildade é, sem sombra de dúvida, a principal virtude cristã, pois só o homem humilde está aberto a aprender e conquistar todas as outras virtudes.

O orgulhoso julga-se possuidor das qualidades que insinuamos precisar crescer e, portanto, torna-se refratário a qualquer crítica positiva.

O humilde, por outro lado, sabe que seu modelo é Jesus Cristo e que está muito longe de atingir esta perfeição. Por isto encara como positiva qualquer crítica que lhe façam. Como dizia uma vez um amigo, “o homem humilde tem a ousadia de mendigar críticas e sugestões”.

Veja só: “mendigar críticas e sugestões”! Será que eu sou uma pessoa capaz de mendigar às pessoas boas que vivem à minha volta críticas e sugestões?

Como distinguir a pessoa humilde da pessoa orgulhosa? Eis aí algumas sugestões:

O homem humilde é um homem que:
- reconhece sinceramente suas qualidades e seus defeitos;
- não exagera suas qualidades;
- sabe que possui qualidades, mas reconhece que o maior mérito de “tê-las” não se deve a si mesmo, mas a Deus. Como dizia S. Paulo: “que tens tu que não tenhas recebido; e se o recebeste, porque te glorias?”
- sabe que se Deus lhe deu talentos, não é para vangloriar-se, mas sim para servir o próximo, etc.

Por outro lado, o homem orgulhoso é um homem que:
- pensa que o que faz ou diz está mais bem feito ou dito do que aquilo que os outros fazem ou dizem;
- quer sempre ter razão;
- discute sem razão ou - quando a tem - insiste com teimosia e de maus modos; é teimoso;
- dá o seu parecer sem que lhe peçam;
- despreza o ponto de vista dos outros;
- cita-se a si mesmo como exemplo nas conversas;
- fala mal de si mesmo, para que lhe contradigam;
- sofre quando os outros são mais estimados do que ele;
- é impaciente (não tem paciência com o defeito dos outros), etc, etc.

Quanto maior é o orgulho, maior é o “ego”. 

Muitas vezes ouvimos dizer de alguma pessoa que tem o ego maior do que o mundo. Eu diria que, de fato, na minha experiência pessoal orientando milhares e milhares de pessoas, há pessoas que realmente são assim.

E qual é o problema de ter um ego muito grande? O problema é que o ego é altamente destruidor. É o ego muito grande que:
- destrói o casamento (quem tem o ego grande, quem é orgulhoso, só quer subir e acabará usando o outro cônjuge como pedestal);
- destrói o amor (o amor é pensar no outro e quem tem o ego grande só pensa em si mesmo);
- destrói a paz (a paz vem da harmonia, do esforço de ceder nas opiniões, e quem tem o ego grande nunca cede nas suas opiniões); etc.

Se o orgulho destrói, a humildade constrói. Busquemos sempre a virtude da humildade e assim serão muitas as “construções de amor” da nossa vida.
 
Pe. Paulo M. Ramalho
Sacerdote ordenado em 1993. Engenheiro Civil formado pela Escola Politécnica da USP, doutor em Filosofia pela Pontificia Università della Santa Croce, capelão do IICS - Instituto Internacional de Ciências Sociais. Atende direção espiritual na Igreja de São Gabriel em São Paulo.
fonte: www.misericordia.com.br

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

34.000 católicos a mais por dia

Revela o relatório anual da “Situação da Missão Global”, realizado em 2011
ROMA, terça-feira, 22 de novembro de 2011(ZENIT.org) – Segundo o relatório anual da ”Situação da missão global”, feito em 2011, a Igreja Católica reúne 1 bilhão e 160 milhões de fiéis em todo o mundo e todos os dias mais 34 000 pessoas se tornam parte.
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Segundo o relatório anual da “Situação da Missão Global”, feito em 2011, a Igreja Católica reúne 1 bilhão e 160 milhões de adeptos em todo o mundo e todos os dias aderem mais 34 000 pessoas. Os dados do estudo, divulgado pela agência Analisis Digirtal, afirma que no mundo hoje, existem dois bilhões de pessoas, de um total de sete bilhões, que nunca foram alcançados pela mensagem do Evangelho. Outros dois bilhões e 680 milhões ouviram algumas vezes, ou conhece vagamente, mas não são cristãos.
“Apesar do fato de que Jesus Cristo fundou uma só Igreja, e pouco antes de morrer, rezava para que -todos fossem um- hoje existem muitas denominações cristãs: eram 1600 no início do séc.XX, e são 42 000 em 2011”, afirma o estudo. Os protestantes carismáticos são 612 milhões e crescem 37 mil ao dia. Os protestantes “clássicos” são 426 milhões e aumentam 20 mil por dia.
As Igrejas Ortodoxas somam 271 milhões de batizados e ganham cinco mil por dia. Anglicanos, reunidos principalmente na África e na Ásia, 87 milhões, e três mil a mais por dia. Aqueles que o estudo define “cristãos marginais” (Testemunhas de Jeová, mórmons, aqueles que não reconhecem a divindade de Jesus ou da Trindade) são 35 milhões e crescem dois mil ao dia.
“A forma mais comum de crescimento é ter muitos filhos e fazê-los aderir à sua tradição religiosa. A conversão é mais rara, no entanto, acontece para milhões de pessoas todos os anos, o mais comum é a de um cônjuge para a fé do outro”. Em 2011, os cristãos de todas as denominações farão circular mais de 71 milhões a mais de Bíblias no mundo (já há 1 bilhão e 741 milhões, algumas de forma clandestina). A cada ano 409 mil cristãos partem para evangelizar um país que não é o seu de origem, distribuídos em 4.800 organizações missionárias diversas.
fonte:www.bibliotecacatolica.com.br

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

TODO CASAL DEVERIA LER

"Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado uma ótima posição no ranking das virtudes, o amor ainda lidera com folga.
Tudo o que todos querem é amar.
Encontrar alguém que faça bater forte o coração e justifique loucuras.
Que nos faça entrar em transe, cair de quatro, babar na gravata.
Que nos faça revirar os olhos, rir à toa, cantarolar dentro de um ônibus lotado.
Tem algum médico aí??
Depois que acaba esta paixão retumbante, sobra o que? O amor. Mas não o amor mistificado, que muitos julgam ter o poder de fazer levitar.
O que sobra é o amor que todos conhecemos, o sentimento que temos por mãe, pai, irmão, filho. É tudo o mesmo amor, só que entre amantes existe sexo.
Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja.
O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.
A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta. Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.
Casaram. Te amo prá lá, te amo prá cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas.
Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso.
É preciso que haja, antes de mais nada, respeito.
Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência.
Amor, só, não basta.
Não pode haver competição. Nem comparações.
Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas.
Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades.
Tem que saber levar.
Amar, só, é pouco.
Tem que haver inteligência.
Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar.
Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar. Tem que ter um bom psiquiatra.
Não adianta, apenas, amar.
Entre casais que se unem visando a longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um. Tem que haver confiança.
Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão.
E que amar, "solamente", não basta.
Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado. O amor é grande mas não é dois.
É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência. O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.
Um bom Amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós!"
(Arthur da Tavola)
Guilherme e Luciene
Aliança de Misericórdia

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A Carne é Fraca, mas o Espírito é forte!


Quando ouvimos falar em castidade, devemos nos lembrar da importância de ver o nosso corpo como o verdadeiro templo de Deus. A própria Bíblia condena a fornicação (Copular; Ter Cópula; Acasalar) em diversos trechos ela mostra o quanto são essenciais a fidelidade no relacionamento e o respeito ao nosso corpo.
É importante não deixar-se levar pelas “campanhas mundiais” a favor do sexo inconsequente e imoral, principalmente entre os jovens.
Nos seguintes trechos: (I Coríntios 6,18) “Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo” e (I coríntios 7,9) “Mas, se não poderem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se” podemos observar que Deus é a favor do casamento e não abrasar-se pelo mundo afora.
Pensando nisso, é normal vermos propagandas incentivando o uso de preservativos como a camisinha. A Igreja se opõe a essa ideia devido às escrituras Bíblicas serem bem claras quanto o relacionamento conjugal. Se permitisse o uso da camisinha a Igreja Católica estaria sendo contra aquilo que ela prega que é estar aberto à vida sempre. Liberando então a fornicação entre todas as pessoas.
Quando vivemos na fé e ouvimos aquilo que o mandamento diz “Não pecar contra a castidade” Estamos realizando a vontade de Deus e nos tornando exemplo para iniciarmos uma família aberta à vida e se utilizando do relacionamento sexual como algo sublime e santo.
Como afirmei no início o nosso corpo é o templo de Deus, A Igreja é clara devemos nos prevenir de forma moral e de acordo com as leis de Deus; 
Conforme a bíblia diz em (Eclesiástico 41,21) “Envergonhai-vos da fornicação, diante de vosso pai e de vossa mãe; e da mentira, diante do que governa e do poderoso”. Como queremos que nosso pai nos veja? Além de prestar contas a Deus, também prestamos contas aos nossos pais. Devemos ter vergonha de atos que não favorecem o laço familiar. Hoje somos filhos, amanhã seremos os pais, o que queremos ver de nossas próximas gerações? Podemos observar também o outro mandamento “Honrar Pai e Mãe”.

Sejam dignos de olhar nos olhos de seus pais, se sua vida for impura envergonhe-se de seus pais e de Deus.
Pense nisso!

Juliana Nascimento
fonte:www.misericordia.com.br

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Os riscos à vida alheia Álcool e direção, uma ideia que precisa ser rejeitada

A atual sociedade global fez uma evidente opção pela utilização prioritária de motos e carros como meios de transporte. Nos últimos anos tem crescido vertiginosamente os números relacionados à produção da indústria automobilística e à adesão das pessoas a este modelo de locomoção.

Ocorre que essa postura mundial, tão bem acolhida pela sociedade brasileira, tem trazido importantes consequências. Dentre elas, possivelmente, a mais grave diz respeito ao elevado número de mortes que têm sido causadas no trânsito. O Brasil, infelizmente, é um dos líderes mundiais nestas estatísticas. Estudos do Ministério da Justiça, publicados no início deste ano noticiam que mais de 8 mil pessoas morreram no trânsito brasileiro no ano de 2008. E pior: O número de acidentes vem sofrendo uma curva ascendente e as vítimas são majoritariamente jovens entre 15 e 29 anos.

Uma vez mais, a solução para o problema vai além da edição de normas ou da exigência da população por providências políticas que venham a minorar os eventos danosos. É evidente que ações governamentais são essenciais e precisam ser implementadas. Contudo, uma postura mais engajada e menos complacente da sociedade, certamente, trará efeitos mais rápidos e efetivos quando o assunto for trânsito.

Por exemplo, quão grande não é a tolerância com relação ao álcool e à direção. É muito comum entender-se como natural que uma pessoa que tenha tomado “apenas uma cervejinha” assuma o volante. Ou porque está “bem e sóbria” ou então porque vai dirigir por “apenas alguns poucos quilômetros”. Chega a ser intrigante a organização, hoje, de uma sociedade tão intolerante com determinadas condutas e, ao mesmo tempo, em relação a determinados temas, ser ela tão condescendente.

Não se pode esquecer que sobre o assunto já foi editada a chamada Lei Seca, que reduziu, é bem verdade, os casos de acidentes carros e motos ligados à ingestão de bebidas alcoólicas, mas que se mostrou insuficiente para colocar em patamares razoáveis o descalabro que ainda existe no Brasil.

Solução definitiva para a questão talvez não haja, é fato. Mas que é possível avançar, também não há dúvidas.

É preciso, portanto, um profundo processo de reflexão e conscientização das pessoas. Sob o ponto de vista individual, é preciso que cada um rejeite qualquer possibilidade de aliar álcool à direção. Já coletivamente, compete à população passar a não tolerar e condenar, de modo veemente, os irresponsáveis condutores que colocam em risco a saúde alheia.

Só assim, com gestos efetivos de cada um e de toda a sociedade, o quadro de banalização da vida no trânsito será alterado.
Paulo André Simões - Prof. Direito Constitucional
papsimoes@hotmail.com

terça-feira, 8 de novembro de 2011

13 Idéias Geniais para se libertar da TV

A Família Internacional

Como se sabe, a televisão tem destruído muitos lares em virtude da falta de diálogo que passa a existir entre os membros da família. Ao longo destes 50 anos, tornou-se verdadeiro vício de forma que, atualmente, não é difícil encontrarmos em toda casa um aparelho de TV para cada membro da família, para que não haja a "concorrência interna" pelos programas que passam no mesmo horário. A família torna´se, assim, prisioneira da televisão. 

Com o objetivo de despertar o hoje incomum diálogo familiar, a criatividade e o compartilhamento do afeto entre os membros da família, transcrevemos abaixo 13 idéias para se libertar da TV sugeridas pela organização argentina"TV La Familia Internacional´. Como advertem os seus diretores,"não se trata, de maneira alguma, de um boicote´, mas cortar a dependência da TV para promover uma vida mais sã, motivar o diálogo e dedicar mais tempo para brincar com as crianças, para pensar, para passear e compartilhar o tempo em conjunto com os demais membros. A idéia é apenas experimentar! Por que não tentar? Por que não tentar se dedicar mais à sua própria família? 

Remova a sua TV para um lugar menos importante na casa. Isto ajudará muito no seu processo de libertação. 

Esconda o controle remoto. 

Não permita a existência de uma TV no quarto de seus filhos, pois ela os distancia da vida familiar e do contato com os demais membros, não os deixa dormir bem e também torna difícil controlar a programação imprópria para menores. Se você remover a TV do quarto de seus filhos, compense´os com algo que gostem e que lhes faça bem. 

Não assista a TV durante as refeições pois é um ótimo momento para se cultivar o diálogo familiar. 

Determine claros limites para se assistir aos programas da TV, por exemplo, meia hora, uma hora... Estabeleça as normas de forma positiva, isto é, não diga:"você não vai ver televisão!´, mas"você pode ver tanto tempo por dia´ ou"vamos fazer tal coisa´. 

Não use a TV como babá. Faça com que seus filhos participem das tarefas domésticas, para que se sintam úteis. Dê´lhes a oportunidade de sentir que podem ajudá-lo bastante. 

Fixe alguns dias da semana como dias sem TV e realize noites de entretenimento familiar. 

Não faça da TV instrumento de recompensa ou castigo pois isto aumenta ainda mais o seu poder de influência. 

Escute o rádio ou a sua música favorita ao invés de deixar a TV ligada em um outro cômodo da casa, usando-a como"som ambiente´. 

Não pague para assistir TV; ao invés, utilize essa verba para comprar jogos ou livros. 
Não se assuste se o seu filho lhe disser:"não tenho o que fazer!´. Isto irá despertar´lhe a criatividade. 

Não permita que a TV supere o mais importante: o diálogo familiar, a criatividade, a leitura e a diversão. 

Pense sempre na possibilidade de assistir cada vez menos TV. Quando você conseguir se libertar, ficará espantado com quanto tempo perdeu para se dedicar à família, à criatividade, ao amor e às outras formas de entretenimento. Contudo, após a libertação, passará você a controlar o botão de liga/desliga da TV... E o mais importante: à hora que você bem quiser! 


fonte: www.cleofas.com.br

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Qual o significado do dia de finados na tradição cristã?


Carlos Alberto Pereira / olhares.com
Frei José Ribamar Gomes de Souza é um sacerdote Capuchinho de Capanema e professor de Teologia da Vida Consagrada no Instituto Regional Norte 2
2 de novembro, dia dos fiéis defuntos. Para a Igreja católica não trata-se de um feriado qualquer, mas de uma oportunidade de rezarmos  pelos entes queridos que buscam a plenitude da vida diante da face de Deus. Desde os primeiros séculos, os cristãos já visitavam os túmulos dos mártires para rezar por eles e por todos aqueles que um dia fizeram parte da comunidade primitiva. No século XIII, o dia dos fiéis defuntos passou a ser celebrado em 2 de novembro, já que no dia 1 de novembro era comemorada a solenidade de todos os santos.

A Igreja sempre celebra aquilo que provém de uma tradição, daquilo que é fruto de uma experiência de fé no seio da comunidade cristã. O professor de teologia da vida consagrada no Instituto Regional para a Formação Presbiteral do Regional Norte 2, Frei Ribamar Gomes de Souza, explicou que Santo Isidório de Servilha chegou a apontar que o fato de oferecer sufrágios e orações pelos mortos é um costume tão antigo na Igreja que pode ter sido ensinado pelos apóstolos. O Frei salienta ainda qual o significado do dia de finados, que para o Catolicismo é uma data tão importante.

"A comemoração de todos os fiéis falecidos evidencia a única Igreja de Cristo como: peregrina, purgativa e triunfante que celebra o mistério pascal", disse.

O Frei também explica a esperança que deve brotar no coração dos cristãos, os quais são convidados a não parar na morte, mas enxerga-la na perspectiva da ressurreição de Cristo.

”Às vezes olhamos a nossa vida numa perspectiva de uma tumba que será fechada com a terra e com uma pedra em cima, mas para nós cristãos, Cristo está diante dessa pedra ele que é a Ressurreição e a vida. Ele olha através da pedra e ver a cada um de nós", salientou.

Dia de finados e purgatório.

O purgatório que faz parte da doutrina escatológica da Igreja é a condição de purificação que as almas devem passar para apresentarem-se sem mancha diante de Deus. Ao contrário do que se pensa, não trata-se de um castigo, mas de uma intervenção da misericórdia de Deus. A doutrina do Purgatório veio definida no segundo Concílio de Lion em 1274. Frei Ribamar Gomes explica que este dia serve para rezarmos preferencialmente pelas almas dos purgatório, as quais precisam de purificação para adentrarem no Paraíso.

"O purgatório nos transforma na figura sem mancha, ou seja, no verdadeiro recipiente da eterna alegria. No purgatório a alegria do encontro com Deus que acontecerá, supera a dor e o sofrimento. Só não acredita no purgatório quem duvida da misericórdia de Deus. o verdadeiro significado do dia de finados só pode ser encontrado no amor de Deus".

fonte: www.cancaonova.com