sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A música pesada

Os jovens gostam muito de música, mas não é qualquer música que faz bem à sua alma.
A beleza da música está na sua letra e na sua melodia. É uma arte; e assim deve ser apreciada. 
A música não deve ser instrumento para expressar as próprias frustrações ou irreverências, senão ela perde a sua beleza. Portanto, rejeite a música suja e baixa; não a cante. 
Os jovens gostam de música barulhenta; tudo bem, mas ela não deve ser sensual, imoral, pornográfica, com requebrados eróticos, etc.

O barulho não ofende a Deus, mas o pecado sim. 
Mas saiba que qualquer som que ultrapasse a intensidade de 120 decibéis de intensidade (limiar da dor) é prejudicial à saúde e pode levá-lo a ir perdendo a audição, ou ainda pode causar zumbido nos ouvidos, e outras complicações auditivas. Muitos salões de música jovem chegam aos 120 decibéis; cuidado, a poluição sonora mata células nervosas do cérebro, responsáveis pela audição, e essas células não se reproduzem.
Sabemos que hoje muitas músicas estão repletas de palavrões, baixarias, até ofensas a Deus. Outras, como alguns rock pesados, estão repletas de violência, pornografia, exaltação ao demônio, instigação ao sexo, etc. 
Tudo isso precisa ser evitado e renunciado, com o propósito de não aderir a essas músicas e shows.
Especialmente os shows e festivais de Rock pesado, e outros rítimos, são às vezes ocasiões de consumo de droga e liberação dos mais baixos instintos sexuais e violentos, e às  vezes até com práticas de demonismo, bruxarias e coisas semelhantes.

Muitos roqueiros terminaram de maneira triste as suas vidas, ainda na juventude. Veja alguns casos:
Brian Jones, dos Rollings Stones, morreu afogado em sua piscina, sob a influência de drogas e bebidas.
Janis Joplin, "rainha da música rock", morreu de overdose de heroína.
Jimi Hendrix, morreu sufocado no seu vômito, após embriagar-se e tomar sedativos.
Ron Mckernan, Grateful Dead, sucumbiu por um envenenamento lento de bebida alcoólica.
Marc Bolan, líder guitarrista e compositor de canções da T-Rex, que atribuiu o seu sucesso à magia negra, morreu num misterioso acidente de automóvel.
Elvis Presley, conhecidíssimo, morreu devido ao consumo de drogas.
Keith Moon, The Who, suicidou-se.
Sid Vicious, Sex Pistols, apunhalou a sua companheira e em seguida, aplicou-se heroína até morrer.
John Bonhan, Led Zepplin, morreu asfixiado pelo seu vômito, após tomar 40 copos de vodca.
Bon Scott, AC/DC, autor de "rodovia para o inferno", morreu asfixiado pelo seu vômito após passar a noite bebendo.
John Lennon, The Beatles, foi morto a tiros por um fã.
 Pete Farndon, Pretenders, foi encontrado morto na banheira com a seringa de heroína ainda no braço.
Marvin Gaye, após uma briga com o seu pai, morreu em consequência dos ferimentos a bala, causados por sua própria culpa.
Yogi Horton, famoso baterista, saltou do 17º andar de um prédio em Nova York.
Jaco Pastorius, baixista de Jazz e Rock, foi ferido gravemente numa pancadaria e morreu por causa desses ferimentos.
 Roy Bucaran, um dos mais famosos guitarristas de rock e blues do mundo, enforcou-se embriagado numa cela de desintoxicação.
Esses casos são apenas os mais famosos; esta lista poderia ser aumentada em mais de 20 outros casos. São nomes que você conhece.

 É o caso de perguntar:
Você escolheria um desses para ser o seu mestre? Ou como dizem os jovens, o seu ídolo?  
É este caminho de morte que você quer para a sua vida?
  É sabido que alguns cantores de Rock pesado e seus adeptos praticam o satanismo. Os nomes dos conjuntos mostram isso:
"Black Sabbath" (Missa Negra); os membros gostam de chamar-se de "adoradores do diabo do rock".
  KISS - "Knights In Satan Service" (Cavaleiros a Serviço de Satanás).
 WASP - "We Are Satan's People"( Nós somos o povo de Satanás), ou, "We Are Sexual Perverts" (Nós Somos Pervertidos Sexuais), ou Vernom (Veneno de Serpente), o grupo se considera como "o braço esquerdo do Senhor Satanás na Terra". 
Os títulos de suas canções também mostram isto:
"Rodovia para o inferno"- um hino internacional e praticamente um credo para os amigos do "hardrock" .
"Sinos do Inferno"; "O Número da Besta"; "Chame o Diabo"; "O Pedido de Sua Majestade Satânica"; e a música "Simpatia pelo Diabo", que se tornou como que o hino oficial para os adoradores de Satanás na América do Norte.
O conjunto Black Sabbath, da Inglaterra, fez um pacto com Satanás durante um "batismo" demoníaco.
É preciso que você saiba que muitas vezes os jovens cantam essas músicas, sem saber o que estão cantando..., e estão louvando a Satanás.


Do Livro: Jovem, Levanta-te, Prof. Felipe
Aquino 

fonte: www.cleofas.com.br

sábado, 17 de dezembro de 2011

A força do perdão

O ressentido é refém dos acontecimentos, da história ferida...

Ao tratarmos o tema do perdão dentro do dinamismo da vida cristã, precisamos reconhecer que não é fácil perdoar, porém, não é impossível, mas, extremamente necessário. Quando tomamos consciência da força destrutiva do ressentimento, das mágoas, dos rancores, enfim, de todos os maus sentimentos que norteiam os relacionamentos feridos e mal resolvidos, passamos a entender que tal resolução [perdão], tendo por referência essencial o amor de Deus e não a ferida, não é opcional para os que anseiam o céu, mas uma condição primordial de salvação.

A Sagrada Escritura é composto de vários textos que tratam sobre a importância do perdão: “Pois, se perdoardes aos homens os seus delitos, também o vosso Pai celeste vos perdoará; más se não perdoardes aos homens, o vosso Pai também não perdoará os vossos delitos” (Mt. 6, 14). Segundo o expressar desse texto bíblico, não perdoar significa perder o perdão de Deus, ou seja, apartar-se da Misericórdia Divina. 

Tendo em vista que perdoar significa não guardar mais o mal, quem não perdoa faz comunhão com as trevas, com o mal. E como somos chamados a viver em comunhão com a bondade, e o valor da nossa eleição está na contínua abertura ao amor, tocar nesses sentimentos mal resolvidos é uma necessidade da alma! Pois, a história da humanidade demostra claramente que a resposta da vida é fruto do que reina no coração. Diante de tal questionamento, respondamos: O que tem reinado no meu íntimo?

O ressentido é refém dos acontecimentos, da história ferida, dos seus “vitimalismos” e razões altamente justificadas. O segredo da liberdade e da vida na graça de Deus é ver e rever a ferida no amor, no Amado de nossas almas, pois somente nessa perspectiva a cura do coração será total. 

Agir contrariamente a essa verdade significa pôr em jogo a própria salvação, porque o Reino dos céus é para os misericordiosos. É a ordem do amor que coloca a vida na dinâmica das bem-aventuranças: “Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mt 5, 7). Ou seja, uma operação concreta de perdão nos relacionamentos rompe definitivamente com as trevas dos maus sentimentos.

No livro do Eclesiástico encontramos um forte exemplo de como devemos nos comprometer com a verdade salvífica do perdão: “Perdoa ao teu próximo o mal que te fez, e teus pecados serão perdoados quando o pedires. Um homem guarda rancor contra outro homem, e pede a Deus a sua cura! Não tem misericórdia para com o seu semelhante, e roga o perdão dos seus pecados! Ele, que é apenas carne, guarda rancor, e pede a Deus que lhe seja propício! Quem, então, lhe conseguirá o perdão de seus pecados? Lembra-te do teu fim, e põe termo às tuas inimizades...” (Eclo 28, 2-6). 

É muito cruel pensarmos que as inimizades não resolvidas nesta vida terrena nos levarão à eterna inimizade com Deus, isto é, ao inferno. Sofrer com tais sentimentos nesta vida e ainda por cima sofrer eternamente pela falta de decisão no amor e no perdão é muito entristecedor!

A conversão pelas vias do perdão é o caminho da alegria, da vida de Deus, de um trilhar santificante, libertador e salvífico! Um interior saudável e revelador de eternidade é o resultado desse processo íntimo de conversão e reconciliação, na força do amor e do perdão. Contrariamente a esse processo, constatamos facilmente o fruto colhido na vida daqueles que não decidiram pela misericórdia, permitindo então o reinado dos maus sentimentos: desânimo, tristeza, amargura, frustração, angústia, negativismo, murmuração, revolta, raiva, ira, impulso autodestrutivo, vingança, egoísmo, autopiedade, entre outros. Por isso, olhemos para o nosso íntimo e tomemos a decisão que nos reconcilia com Deus e os irmãos, decidamo-nos pelo céu, pelo amor e pelo perdão! Sigamos o conselho do livro do Eclesiástico: “[...] Lembra-te do teu fim, e põe fim às tuas inimizades...” (Eclo 28, 6a). 

Padre Eliano Luiz Gonçalves, sjs. (Fraternidade Jesus Salvador).
fonte: www.cancaonova.com.br

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Rede Record tenta colocar o povo brasileiro contra a Jornada Mundial da Juventude em 2013

Na edição de ontem, 09/12/2011, o telejornal da Rede Record de Televisão, "Jornal da Record" apresentado pelos jornalistas Celso Freitas e Ana Paula Padrão exibiu uma reportagem sobre uma emenda da deputada Myrian Rios na qual pede ao governo do Rio de Janeiro uma quantia de cinco milhões para um auxilio financeiro do evento.

A notícia publicada pela rede de televisão em sua página na internet nos traz a seguinte manchete: "Dinheiro para promover evento católico sairá do bolso do carioca". Segundo a notícia o evento que "trará o Papa Bento XVI ao Rio de Janeiro, provoca polêmica e já arranca críticas da população". E continua: "os cariocas já reclamam do possível caos que toda essa movimentação deverá trazer a cidade. Mas o que chama mais a atenção dos cariocas é que a Jornada Mundial da Juventude poderá ser financiada com dinheiro público, recursos que poderiam ser destinados a hospitais, escolas e outros benefícios".

Na notícia ainda há um pequeno trecho de um teólogo, na realidade um pastor, chamado Rubens Teixeira, dizendo que “é um absurdo privilegiar uma religião em detrimento de outras”. E ao fim um deputado de nome Édino Fonseca se diz "contra a utilização do dinheiro do contribuinte para a promoção de um evento católico, advertindo que o Estado é laico".

Pois bem, estamos falando de um evento mundial que atrairá milhões de pessoas em alguns dias. Um evento de suma importância para toda a Igreja Católica e para a Juventude Cristã. Mas o que mais nos chama a atenção é esse ataque da Rede Record contra esse evento. Quando se trata de um assunto como Copa do Mundo ou Olimpíadas Mundiais percebemos um apoio enorme a esse evento.

Milhões e milhões estão sendo investidos nestes eventos, mas quando se trata de um evento religioso, ainda mais católico. A emenda pede uma quantia de cinco milhões de reais, uma valor baixíssimo perto do lucro em que o estado vai ter em relação às pessoas que passarão pelo Brasil, exclusivamente pelo Rio de Janeiro, nos dias em que acontecerá o evento.

O mesmo dilema ocorreu em Madrid, devido ao "alto" gasto com a Jornada Mundial da Juventude deste ano. Nos últimos dias estava sendo veiculado pela imprensa uma renda de 354 milhões de euros para a Espanha. Aguardemos então o posicionamento do Estado do Rio de Janeiro sobre a aprovação desta emenda.

Da redação do Portal Ecclesia


Fonte: http://www.portalecclesia.com/2011/12/rede-record-tenta-colocar-o-povo.html#ixzz1gKsWDtyi

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

REDE SOCIAL – JUVENTUDE NÃO SEJA UM REBELDE SEM CAUSA

“Exponho essas informações para lançar um desafio aos jovens brasileiros: Não perder mais tempo nas mídias sociais com futilidades e autopromoção.....vamos nos organizar através das mídias sociais e reivindicar o que é nosso por direito”

Se o Facebook fosse um país seria o 3º maior do mundo, com 800 milhões de “habitantes”(usuários), atrás da China e da Índia. Quando falamos em Redes Sociais, os números são da casa dos milhões e bilhões. É impressionante. Por exemplo: nós estamos presinciando  a luta de milhares de jovens – e adultos-, de países que viviam sob uma ditadura, se organizarem e se rebelarem contra seus opressores através da internet, usando as Redes Sociais....Ele diz que os jovens encontraram, nas redes sociais, a ferramenta ideal para viabilizar os  protestos de forma rápida, abrangente e irrefreável. Eles pegaram os Ditadores desprevinidos.
Exponho essas informações para lançar um desafio aos jovens brasileiros: Não perder mais tempo nas mídias sociais com futilidades e autopromoção.Temos uma arma (ferramenta) poderosa de mudança social! Contra a CORRUPÇÃO, A FALTA DE ATENDIMENTO MÉDICO ADEQUADO, A FALTA  DE ESCOLAS DECENTES, A FALTA DE TRANSPORTE, DE TRABALHO, DE SÁLARIOS DIGNOS, ETC., ETC., vamos nos organizar através das mídias sociais e reivindicar o que é nosso por direito.
Queridos jovens, não deixem que sua geração seja chamada  de “REBELDES SEM CAUSA”.  Lute por algo que valha a pena, para o seu futuro, o futuro de seus filhos e netos. Vocês, jovens de hoje, serão os políticos ministros, governadores, vereadores, deputados, senadores, advogados, médicos, engenheiros, comunicadores, etc., de amanhã. Mas precisam começar a construir o seu futuro hoje, agora.
Pense num país mais justo, mais humano, mais solidário.hoje, isso pode parecer impossível, utópico, mas se cada um de nós , jovens e adultos pararmos de ficar olhando só para o nosso umbigo e começarmos a pensar e agir coletivamente, como fazem muitos animais irracionais, nosso país poderá ser bem melhor.
Fonte:
Texto: Cássio Abreu
Revista Brasil Cristão – 12/2012

ESCLARECIMENTOS - SOBRE IGREJAS QUE SE DIZEM "CATÓLICAS" MAS NÃO ESTÃO UNIDAS AO PAPA

ESCLARECIMENTO
dos bispos da província eclesiástica de São Paulo
aos fiéis da Igreja Católica Apostólica Romana
A Igreja Católica Apostólica Romana, fiel e perseverante na transmissão da fé recebida
dos Apóstolos, está unida ao Papa, sucessor do Apóstolo Pedro, e aos bispos em comunhão
com ele. Os fiéis católicos apostólicos romanos reúnem-se também em torno dos padres e
diáconos, que estão em comunhão com os bispos e foram por eles legitimamente ordenados
para os respectivos ministérios.
Atualmente, várias Igrejas e Comunidades Cristãs, não unidas ao Papa e aos bispos em
comunhão com ele, apresentam-se como “católicas”, “católicas apostólicas”, “católicas
carismáticas”, “católicas renovadas”, “católicas apostólicas ortodoxas”, “católicas apostólicas
brasileiras”. Diversas pessoas e iniciativas religiosas são apresentadas como “católicas”,
utilizando os mesmos sinais já tradicionais da nossa identidade católica apostólica romana
(nomes, títulos, vestes clericais e litúrgicas, símbolos, textos litúrgicos...).
Esta falta de clareza no âmbito das organizações religiosas ditas “católicas” é motivo
de perplexidade, confusão e desorientação para os fiéis a nós confiados, podendo causar dano
à sua fé. Cumprindo nossa grave responsabilidade de, em nome de Jesus Cristo, Bom Pastor,
cuidar das ovelhas do seu rebanho, conduzindo-as pelos caminhos do Evangelho e
defendendo-as contra todos os perigos e enganos, vimos esclarecer e chamar a atenção para o
que segue:
1. Somente representam legitimamente a Igreja Católica Apostólica Romana os bispos
que estão em comunhão com o Papa e os sacerdotes e diáconos em comunhão com esses
bispos católicos apostólicos romanos. Dioceses, eparquias, exarcados, paróquias e
santuários da Igreja Católica Apostólica Romana são somente aquelas e aqueles que
estão sob a responsabilidade de tais bispos, sacerdotes e diáconos;
2. É direito dos fiéis católicos apostólicos romanos e de qualquer outra pessoa, obter
informações certas sobre a identidade religiosa das pessoas que representam qualquer
religião, igreja ou grupo religioso; o exercício da liberdade religiosa só é possível
mediante essa clara identificação;
3. Os fiéis católicos apostólicos romanos, que necessitarem de informações sobre a
legitimidade dos seus representantes hierárquicos, podem obtê-las através dos padres e
diáconos das paróquias católicas romanas conhecidas, ou através das cúrias das
respectivas dioceses.
4. Recomendamos aos nossos sacerdotes e diáconos que tenham sempre consigo o
documento de identidade sacerdotal ou diaconal, assinado pelo bispo da própria
diocese ou, no caso do clero religioso, pelo seu superior provincial;
5. Esclarecemos aos fiéis católicos apostólicos romanos e a quem interessar possa, que
nossa Igreja não realiza, a não ser em casos especiais, batizados, casamentos e crismas
fora das igrejas e espaços normalmente destinados ao culto e às celebrações sagradas,
como, por exemplo, chácaras, buffets e outros locais;
6. Desaprovamos toda forma de simulação dos Sacramentos da Igreja Católica
Apostólica Romana, bem como a exploração comercial, como fonte de lucro, da
2
religião e da boa fé do povo; afirmamos que, ao nosso entender, isso é um grave desvio
da natureza e da finalidade da religião e desrespeita profundamente a Deus e ao
próximo;
7. Estimulamos a todos os nossos fiéis a se manterem firmes na fé da Igreja, recebida dos
Apóstolos e testemunhada pelos santos e mártires ao longo da história; estejam unidos
aos seus legítimos bispos e sacerdotes, colaborando com eles na vida e na missão da
Igreja; freqüentem as comunidades de fé e caminhem com elas, nas paróquias e outras
organizações da Igreja, e busquem todos conhecer mais profundamente o rico
patrimônio da fé e da vida cristã, que a Igreja Católica Apostólica Romana preserva e
transmite com fidelidade, de geração em geração.
Assinam os bispos das dioceses católicas apostólicas romanas da província eclesiástica de
São Paulo.
Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo
Dom Tomé Ferreira da Silva, bispo auxiliar de São Paulo
Dom Tarcísio Scaramussa, bispo auxiliar de São Paulo
Dom Edmar Peron, bispo auxiliar de São Paulo
Dom Milton Kenan Júnior, bispo auxiliar de São Paulo
Dom Júlio Endi Akamine, bispo auxiliar de São Paulo
Dom Ercílio Turco, bispo de Osasco
Dom Fernando Antônio Figueiredo, bispo de Santo Amaro
Dom Nelson Westrupp, bispo de Santo André
Dom Jacyr Francisco Braido, bispo de Santos
Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, administrador apostólico de Guarulhos
Dom Joaquim Justino Carreira, bispo nomeado de Guarulhos
Dom Luiz Antônio Guedes, bispo de Campo Limpo
Dom Airton José dos Santos, bispo de Mogi das Cruzes
Dom Manuel Parrado Carral, bispo de São Miguel Paulista
Dom Vartan Waldir Boghossian, bispo do exarcado armênio, para os católicos
apostólicos romanos de rito armênio residentes no Brasil
Dom Farès Maakaroun, bispo da eparquia Nossa Senhora do Paraíso, dos católicos
apostólicos romanos de rito greco-melquita
Dom Edgard Madi, bispo da eparquia Nossa Senhora do Líbano, dos católicos
apostólicos romanos de rito maronita.
São Paulo, na festa do Apóstolo Santo André, 30 de novembro de 2011
FONTE: RICARDO SÁ - CANÇÃO NOVA

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

VENDA DE BEBIDAS ALCOÓLICAS NAS FESTAS DA IGREJA

Como bispo de Joinville (SC), D. Orlando Brandes (hoje Arcebispo de Londrina, PR) escreveu uma Carta aos seus diocesanos pela qual condena o uso de bebidas alcoólicas nas festas da igreja. O texto chegou a PR via Internet. Dado o alto valor desse documento, transcrevemo-lo a seguir.
O USO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS NAS FESTAS DE IGREJA
O alcoolismo é uma doença. É a primeira e a mais consumida de todas as drogas. É alarmante o índice de jovens, mulheres e adultos dependentes do álcool. Mortes no trânsito, violência familiar, infidelidade conjugal e doenças derivantes do álcool, são conseqüências negativas do hábito ou da dependência de bebidas alcoólicas. Grande parte do setor de ortopedia dos hospitais, é ocupada por acidentados alcoolizados. Os gastos públicos são astronômicos, e poderiam ser evitados se houvesse mais conscientização.
As escolas e estádios proibiram o uso de álcool em suas festas. A CNBB promoveu e apoiou a Pastoral da Sobriedade e coordenou a Campanha da Fraternidade “Vida Sim, Drogas Não”. No texto-base está dito pela CNBB: “A pior das drogas é o alcoolismo”. Não podemos em nossas festas lucrar com dinheiro da pior das drogas e com festas mundanas, eu levam o nome de “festa de Igreja”.
Depois de três anos de conscientização, através de reuniões, assembléias pastorais, conselhos de pastoral e o aval do clero, A Assembléia Diocesana de Pastoral votou unanimemente em favor das festas sem álcool. Doze razões foram elencadas em carta enviada às comunidades para aprofundamento da questão. Eis os doze pontos:
1. O alcoolismo é uma doença. Nós somos pela defesa da vida, da saúde e da boa convivência humana. O quinto mandamento da lei de Deus manda: “Não matarás”. O álcool mata o alcoólatra e muitas vezes ele mata os irmãos em casa, nas festas, no trânsito e nas brigas.
2. O alcoolismo já está atingindo a juventude, as mulheres e também pessoas da Igreja. Não podemos continuar dando mau exemplo em nossas Igrejas e colaborar com o prejuízo das pessoas.
3) Temos na CNBB e nas Dioceses a Pastoral da Sobriedade. Na diocese de Joinville, temos a Pastoral Antialcoólica. Permitir bebidas nas festas é um contra-testemunho e uma contradição com estas Pastorais.
4) Não somos contra festas. Pelo contrário; o que queremos é que nossas festas sejam verdadeiramente religiosas, sadias, agradáveis, num espírito de família e de boa convivência. Nos lugares onde foram tiradas as bebidas alcoólicas, as festas melhoraram em tudo.
5) Para tirar as bebidas alcoólicas, é preciso implantar bem o dízimo nas comunidades. Onde o Dízimo é bem organizado, melhorou em muito o lado econômico da comunidade e pode-se então abolir as bebidas alcoólicas das festas sem prejuízo financeiro. O segredo está na boa implantação da Pastoral do Dízimo.
6) As festas com bebidas alcoólicas, mais a contratação de músicos, cantores e conjuntos musicais, acabam sendo muito dispendiosas. E a maior parte do lucro não fica na comunidade. Não podemos mais continuar apoiando coisas do mundo, nas festas religiosas. “Detesto vossas festas, tornaram-se uma carga que não suporto mais” (Is 1, 14).
7) O povo e a comunidade, aprovam a abolição das bebidas alcoólicas em nossas festas. Quem ainda quer fazer festa com bebidas alcoólicas são as lideranças mais antigas, que não conhecem as novas experiências, de festas sem álcool. Algumas vezes pessoas da Igreja também não estão ainda bem convencidas no assunto. Geralmente quem bebe, são pessoas que não freqüentam a comunidade. Elas aparecem nas festas, depois não participam da comunidade.
8) As Paróquias e comunidades que já tiraram as bebidas alcoólicas de suas festas, começaram primeiro conscientizando a comunidade, e paralelamente implantaram a Pastoral do Dízimo. Algumas fizeram uma votação, ou melhor, um plebiscito. Tudo deu certo. O povo está feliz, e as finanças aumentaram, sem as bebidas alcoólicas nas festas.
9. Tirando as bebidas alcoólicas, estamos dando bom exemplo para outras religiões, colaborando com a saúde pública, sendo coerentes com nossa fé e nossas Pastorais.
10. Após alguns anos de conscientização, a Assembleia Diocesana de Pastoral, em 2005 votou pela abolição de bebidas alcoólicas em festas de Igreja. Padres e lideranças, devem dar oportunidade de conscientização da comunidade sobre este assunto.
11. “Não vos embriagueis, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5, 18). A experiência tem mostrado que suco de uva e outras bebidas substituem as bebidas alcoólicas. Para maior clareza, decidimos que, se alguém aluga salões da Igreja para casamentos e outros encontros, consideramos que tais festas não são promoção da Igreja e por isso o uso de bebidas alcoólicas é da responsabilidade dos encarregados da festa.
12. Percebemos também que nas comunidades onde o pároco assume a responsabilidade de tirar as bebidas alcoólicas, o povo aceita e as lideranças se rendem. Onde o Padre fica neutro ou é contra, é quase impossível a mudança do hábito.

Humildade e Orgulho

A virtude da humildade é, sem sombra de dúvida, a principal virtude cristã, pois só o homem humilde está aberto a aprender e conquistar todas as outras virtudes.

O orgulhoso julga-se possuidor das qualidades que insinuamos precisar crescer e, portanto, torna-se refratário a qualquer crítica positiva.

O humilde, por outro lado, sabe que seu modelo é Jesus Cristo e que está muito longe de atingir esta perfeição. Por isto encara como positiva qualquer crítica que lhe façam. Como dizia uma vez um amigo, “o homem humilde tem a ousadia de mendigar críticas e sugestões”.

Veja só: “mendigar críticas e sugestões”! Será que eu sou uma pessoa capaz de mendigar às pessoas boas que vivem à minha volta críticas e sugestões?

Como distinguir a pessoa humilde da pessoa orgulhosa? Eis aí algumas sugestões:

O homem humilde é um homem que:
- reconhece sinceramente suas qualidades e seus defeitos;
- não exagera suas qualidades;
- sabe que possui qualidades, mas reconhece que o maior mérito de “tê-las” não se deve a si mesmo, mas a Deus. Como dizia S. Paulo: “que tens tu que não tenhas recebido; e se o recebeste, porque te glorias?”
- sabe que se Deus lhe deu talentos, não é para vangloriar-se, mas sim para servir o próximo, etc.

Por outro lado, o homem orgulhoso é um homem que:
- pensa que o que faz ou diz está mais bem feito ou dito do que aquilo que os outros fazem ou dizem;
- quer sempre ter razão;
- discute sem razão ou - quando a tem - insiste com teimosia e de maus modos; é teimoso;
- dá o seu parecer sem que lhe peçam;
- despreza o ponto de vista dos outros;
- cita-se a si mesmo como exemplo nas conversas;
- fala mal de si mesmo, para que lhe contradigam;
- sofre quando os outros são mais estimados do que ele;
- é impaciente (não tem paciência com o defeito dos outros), etc, etc.

Quanto maior é o orgulho, maior é o “ego”. 

Muitas vezes ouvimos dizer de alguma pessoa que tem o ego maior do que o mundo. Eu diria que, de fato, na minha experiência pessoal orientando milhares e milhares de pessoas, há pessoas que realmente são assim.

E qual é o problema de ter um ego muito grande? O problema é que o ego é altamente destruidor. É o ego muito grande que:
- destrói o casamento (quem tem o ego grande, quem é orgulhoso, só quer subir e acabará usando o outro cônjuge como pedestal);
- destrói o amor (o amor é pensar no outro e quem tem o ego grande só pensa em si mesmo);
- destrói a paz (a paz vem da harmonia, do esforço de ceder nas opiniões, e quem tem o ego grande nunca cede nas suas opiniões); etc.

Se o orgulho destrói, a humildade constrói. Busquemos sempre a virtude da humildade e assim serão muitas as “construções de amor” da nossa vida.
 
Pe. Paulo M. Ramalho
Sacerdote ordenado em 1993. Engenheiro Civil formado pela Escola Politécnica da USP, doutor em Filosofia pela Pontificia Università della Santa Croce, capelão do IICS - Instituto Internacional de Ciências Sociais. Atende direção espiritual na Igreja de São Gabriel em São Paulo.
fonte: www.misericordia.com.br

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

34.000 católicos a mais por dia

Revela o relatório anual da “Situação da Missão Global”, realizado em 2011
ROMA, terça-feira, 22 de novembro de 2011(ZENIT.org) – Segundo o relatório anual da ”Situação da missão global”, feito em 2011, a Igreja Católica reúne 1 bilhão e 160 milhões de fiéis em todo o mundo e todos os dias mais 34 000 pessoas se tornam parte.
***
Segundo o relatório anual da “Situação da Missão Global”, feito em 2011, a Igreja Católica reúne 1 bilhão e 160 milhões de adeptos em todo o mundo e todos os dias aderem mais 34 000 pessoas. Os dados do estudo, divulgado pela agência Analisis Digirtal, afirma que no mundo hoje, existem dois bilhões de pessoas, de um total de sete bilhões, que nunca foram alcançados pela mensagem do Evangelho. Outros dois bilhões e 680 milhões ouviram algumas vezes, ou conhece vagamente, mas não são cristãos.
“Apesar do fato de que Jesus Cristo fundou uma só Igreja, e pouco antes de morrer, rezava para que -todos fossem um- hoje existem muitas denominações cristãs: eram 1600 no início do séc.XX, e são 42 000 em 2011”, afirma o estudo. Os protestantes carismáticos são 612 milhões e crescem 37 mil ao dia. Os protestantes “clássicos” são 426 milhões e aumentam 20 mil por dia.
As Igrejas Ortodoxas somam 271 milhões de batizados e ganham cinco mil por dia. Anglicanos, reunidos principalmente na África e na Ásia, 87 milhões, e três mil a mais por dia. Aqueles que o estudo define “cristãos marginais” (Testemunhas de Jeová, mórmons, aqueles que não reconhecem a divindade de Jesus ou da Trindade) são 35 milhões e crescem dois mil ao dia.
“A forma mais comum de crescimento é ter muitos filhos e fazê-los aderir à sua tradição religiosa. A conversão é mais rara, no entanto, acontece para milhões de pessoas todos os anos, o mais comum é a de um cônjuge para a fé do outro”. Em 2011, os cristãos de todas as denominações farão circular mais de 71 milhões a mais de Bíblias no mundo (já há 1 bilhão e 741 milhões, algumas de forma clandestina). A cada ano 409 mil cristãos partem para evangelizar um país que não é o seu de origem, distribuídos em 4.800 organizações missionárias diversas.
fonte:www.bibliotecacatolica.com.br

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

TODO CASAL DEVERIA LER

"Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado uma ótima posição no ranking das virtudes, o amor ainda lidera com folga.
Tudo o que todos querem é amar.
Encontrar alguém que faça bater forte o coração e justifique loucuras.
Que nos faça entrar em transe, cair de quatro, babar na gravata.
Que nos faça revirar os olhos, rir à toa, cantarolar dentro de um ônibus lotado.
Tem algum médico aí??
Depois que acaba esta paixão retumbante, sobra o que? O amor. Mas não o amor mistificado, que muitos julgam ter o poder de fazer levitar.
O que sobra é o amor que todos conhecemos, o sentimento que temos por mãe, pai, irmão, filho. É tudo o mesmo amor, só que entre amantes existe sexo.
Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja.
O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.
A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta. Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.
Casaram. Te amo prá lá, te amo prá cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas.
Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso.
É preciso que haja, antes de mais nada, respeito.
Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência.
Amor, só, não basta.
Não pode haver competição. Nem comparações.
Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas.
Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades.
Tem que saber levar.
Amar, só, é pouco.
Tem que haver inteligência.
Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar.
Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar. Tem que ter um bom psiquiatra.
Não adianta, apenas, amar.
Entre casais que se unem visando a longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um. Tem que haver confiança.
Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão.
E que amar, "solamente", não basta.
Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado. O amor é grande mas não é dois.
É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência. O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.
Um bom Amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós!"
(Arthur da Tavola)
Guilherme e Luciene
Aliança de Misericórdia

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A Carne é Fraca, mas o Espírito é forte!


Quando ouvimos falar em castidade, devemos nos lembrar da importância de ver o nosso corpo como o verdadeiro templo de Deus. A própria Bíblia condena a fornicação (Copular; Ter Cópula; Acasalar) em diversos trechos ela mostra o quanto são essenciais a fidelidade no relacionamento e o respeito ao nosso corpo.
É importante não deixar-se levar pelas “campanhas mundiais” a favor do sexo inconsequente e imoral, principalmente entre os jovens.
Nos seguintes trechos: (I Coríntios 6,18) “Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo” e (I coríntios 7,9) “Mas, se não poderem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se” podemos observar que Deus é a favor do casamento e não abrasar-se pelo mundo afora.
Pensando nisso, é normal vermos propagandas incentivando o uso de preservativos como a camisinha. A Igreja se opõe a essa ideia devido às escrituras Bíblicas serem bem claras quanto o relacionamento conjugal. Se permitisse o uso da camisinha a Igreja Católica estaria sendo contra aquilo que ela prega que é estar aberto à vida sempre. Liberando então a fornicação entre todas as pessoas.
Quando vivemos na fé e ouvimos aquilo que o mandamento diz “Não pecar contra a castidade” Estamos realizando a vontade de Deus e nos tornando exemplo para iniciarmos uma família aberta à vida e se utilizando do relacionamento sexual como algo sublime e santo.
Como afirmei no início o nosso corpo é o templo de Deus, A Igreja é clara devemos nos prevenir de forma moral e de acordo com as leis de Deus; 
Conforme a bíblia diz em (Eclesiástico 41,21) “Envergonhai-vos da fornicação, diante de vosso pai e de vossa mãe; e da mentira, diante do que governa e do poderoso”. Como queremos que nosso pai nos veja? Além de prestar contas a Deus, também prestamos contas aos nossos pais. Devemos ter vergonha de atos que não favorecem o laço familiar. Hoje somos filhos, amanhã seremos os pais, o que queremos ver de nossas próximas gerações? Podemos observar também o outro mandamento “Honrar Pai e Mãe”.

Sejam dignos de olhar nos olhos de seus pais, se sua vida for impura envergonhe-se de seus pais e de Deus.
Pense nisso!

Juliana Nascimento
fonte:www.misericordia.com.br

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Os riscos à vida alheia Álcool e direção, uma ideia que precisa ser rejeitada

A atual sociedade global fez uma evidente opção pela utilização prioritária de motos e carros como meios de transporte. Nos últimos anos tem crescido vertiginosamente os números relacionados à produção da indústria automobilística e à adesão das pessoas a este modelo de locomoção.

Ocorre que essa postura mundial, tão bem acolhida pela sociedade brasileira, tem trazido importantes consequências. Dentre elas, possivelmente, a mais grave diz respeito ao elevado número de mortes que têm sido causadas no trânsito. O Brasil, infelizmente, é um dos líderes mundiais nestas estatísticas. Estudos do Ministério da Justiça, publicados no início deste ano noticiam que mais de 8 mil pessoas morreram no trânsito brasileiro no ano de 2008. E pior: O número de acidentes vem sofrendo uma curva ascendente e as vítimas são majoritariamente jovens entre 15 e 29 anos.

Uma vez mais, a solução para o problema vai além da edição de normas ou da exigência da população por providências políticas que venham a minorar os eventos danosos. É evidente que ações governamentais são essenciais e precisam ser implementadas. Contudo, uma postura mais engajada e menos complacente da sociedade, certamente, trará efeitos mais rápidos e efetivos quando o assunto for trânsito.

Por exemplo, quão grande não é a tolerância com relação ao álcool e à direção. É muito comum entender-se como natural que uma pessoa que tenha tomado “apenas uma cervejinha” assuma o volante. Ou porque está “bem e sóbria” ou então porque vai dirigir por “apenas alguns poucos quilômetros”. Chega a ser intrigante a organização, hoje, de uma sociedade tão intolerante com determinadas condutas e, ao mesmo tempo, em relação a determinados temas, ser ela tão condescendente.

Não se pode esquecer que sobre o assunto já foi editada a chamada Lei Seca, que reduziu, é bem verdade, os casos de acidentes carros e motos ligados à ingestão de bebidas alcoólicas, mas que se mostrou insuficiente para colocar em patamares razoáveis o descalabro que ainda existe no Brasil.

Solução definitiva para a questão talvez não haja, é fato. Mas que é possível avançar, também não há dúvidas.

É preciso, portanto, um profundo processo de reflexão e conscientização das pessoas. Sob o ponto de vista individual, é preciso que cada um rejeite qualquer possibilidade de aliar álcool à direção. Já coletivamente, compete à população passar a não tolerar e condenar, de modo veemente, os irresponsáveis condutores que colocam em risco a saúde alheia.

Só assim, com gestos efetivos de cada um e de toda a sociedade, o quadro de banalização da vida no trânsito será alterado.
Paulo André Simões - Prof. Direito Constitucional
papsimoes@hotmail.com

terça-feira, 8 de novembro de 2011

13 Idéias Geniais para se libertar da TV

A Família Internacional

Como se sabe, a televisão tem destruído muitos lares em virtude da falta de diálogo que passa a existir entre os membros da família. Ao longo destes 50 anos, tornou-se verdadeiro vício de forma que, atualmente, não é difícil encontrarmos em toda casa um aparelho de TV para cada membro da família, para que não haja a "concorrência interna" pelos programas que passam no mesmo horário. A família torna´se, assim, prisioneira da televisão. 

Com o objetivo de despertar o hoje incomum diálogo familiar, a criatividade e o compartilhamento do afeto entre os membros da família, transcrevemos abaixo 13 idéias para se libertar da TV sugeridas pela organização argentina"TV La Familia Internacional´. Como advertem os seus diretores,"não se trata, de maneira alguma, de um boicote´, mas cortar a dependência da TV para promover uma vida mais sã, motivar o diálogo e dedicar mais tempo para brincar com as crianças, para pensar, para passear e compartilhar o tempo em conjunto com os demais membros. A idéia é apenas experimentar! Por que não tentar? Por que não tentar se dedicar mais à sua própria família? 

Remova a sua TV para um lugar menos importante na casa. Isto ajudará muito no seu processo de libertação. 

Esconda o controle remoto. 

Não permita a existência de uma TV no quarto de seus filhos, pois ela os distancia da vida familiar e do contato com os demais membros, não os deixa dormir bem e também torna difícil controlar a programação imprópria para menores. Se você remover a TV do quarto de seus filhos, compense´os com algo que gostem e que lhes faça bem. 

Não assista a TV durante as refeições pois é um ótimo momento para se cultivar o diálogo familiar. 

Determine claros limites para se assistir aos programas da TV, por exemplo, meia hora, uma hora... Estabeleça as normas de forma positiva, isto é, não diga:"você não vai ver televisão!´, mas"você pode ver tanto tempo por dia´ ou"vamos fazer tal coisa´. 

Não use a TV como babá. Faça com que seus filhos participem das tarefas domésticas, para que se sintam úteis. Dê´lhes a oportunidade de sentir que podem ajudá-lo bastante. 

Fixe alguns dias da semana como dias sem TV e realize noites de entretenimento familiar. 

Não faça da TV instrumento de recompensa ou castigo pois isto aumenta ainda mais o seu poder de influência. 

Escute o rádio ou a sua música favorita ao invés de deixar a TV ligada em um outro cômodo da casa, usando-a como"som ambiente´. 

Não pague para assistir TV; ao invés, utilize essa verba para comprar jogos ou livros. 
Não se assuste se o seu filho lhe disser:"não tenho o que fazer!´. Isto irá despertar´lhe a criatividade. 

Não permita que a TV supere o mais importante: o diálogo familiar, a criatividade, a leitura e a diversão. 

Pense sempre na possibilidade de assistir cada vez menos TV. Quando você conseguir se libertar, ficará espantado com quanto tempo perdeu para se dedicar à família, à criatividade, ao amor e às outras formas de entretenimento. Contudo, após a libertação, passará você a controlar o botão de liga/desliga da TV... E o mais importante: à hora que você bem quiser! 


fonte: www.cleofas.com.br